Resumo Justificativa A mortalidade apos cirurgia e frequente e os sistemas de classificacao da gravidade da doenca sao usados para a previsao. Nosso objetivo foi avaliar os preditivos de mortalidade… Click to show full abstract
Resumo Justificativa A mortalidade apos cirurgia e frequente e os sistemas de classificacao da gravidade da doenca sao usados para a previsao. Nosso objetivo foi avaliar os preditivos de mortalidade apos cirurgia nao cardiaca. Metodos Os pacientes adultos admitidos em nossa unidade de terapia intensiva cirurgica entre janeiro de 2006 e julho de 2013 foram incluidos. Analise univariada foi feita com o teste de Mann‐Whitney, qui‐quadrado ou exato de Fisher. Regressao logistica foi feita para avaliar fatores independentes com calculo de razao de chances (odds ratio – OR) e intervalo de confianca de 95% (IC 95%). Resultados No total, 4.398 pacientes foram incluidos. A mortalidade foi de 1,4% na unidade de terapia intensiva cirurgica e de 7,4% durante a internacao hospitalar. Os preditivos independentes de mortalidade na unidade de terapia intensiva cirurgica foram APACHE II (OR = 1,24); cirurgia de emergencia (OR = 4,10), sodio serico (OR = 1,06) e FiO2 na admissao (OR = 14,31). Bicarbonato serico na admissao (OR = 0,89) foi considerado um fator protetor. Os preditivos independentes de mortalidade hospitalar foram idade (OR = 1,02), APACHE II (OR = 1,09), cirurgia de emergencia (OR = 1,82), cirurgia de alto risco (OR = 1,61), FiO2 na admissao (OR = 1,02), insuficiencia renal aguda no pos‐operatorio (OR = 1,96), frequencia cardiaca (OR = 1,01) e sodio serico (OR = 1,04). Os pacientes moribundos apresentaram escores mais altos de gravidade da doenca nos sistemas de classificacao e mais tempo de permanencia em unidade de terapia intensiva cirurgica. Conclusao Alguns fatores tiveram influencia sobre a mortalidade tanto hospitalar quanto na unidade de terapia intensiva cirurgica.
               
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