∗ Autor para correspondência. E-mail: [email protected] (M. Rocha). A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. vertigem incapacitante, vômitos com pioria aos movimentos… Click to show full abstract
∗ Autor para correspondência. E-mail: [email protected] (M. Rocha). A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. vertigem incapacitante, vômitos com pioria aos movimentos cefálicos. Foi ao hospital e obteve melhoria parcial com uso de antivertiginosos e analgésicos. Foi submetida à tomografia computadorizada de crânio (normal) e liberada com hipótese diagnóstica de migrânea vestibular. Horas depois, evoluiu com diplopia, disfagia, disfonia, dificuldade para tossir e oscilopsia, quando retornou ao hospital e foi internada. Antecedentes: hipotireoidismo; migrânea (cefaleia no período pré-menstrual havia oito anos do tipo pulsátil, frontal, que cedia com o uso de analgésicos comuns); uso de contraceptivo oral. Negava história de trauma cervical. Ao exame físico, no momento da internação, apresentava marcha lentificada e de base alargada, ptose, enoftalmia e miose à esquerda, com nistagmo espontâneo horizontal para a direita de padrão arrítmico. Às provas cerebelares apresentava dismetria intensa e eudiadococinesia. Constatou-se hipoestesia tátil em hemiface esquerda e hemicorpo direito, esse com hipoestesia térmica associada. Não houve alteração de força muscular. Fez-se angiorressonância de artérias carótidas e vertebrais que evidenciou dissecção da artéria vertebral (DAV) esquerda, com infarto póstero-inferior do bulbo (figs. 1-3). A investigação de doença autoimune foi feita por meio da pesquisa de autoanticorpos e foi negativa, assim como a investigação de doenças infecciosas (HIV, sífilis, culturas). O video head impulse test sugeriu hipofunção com ganho
               
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