LAUSR

Abstract This article examines the dynamics of women's participation in the Communist Party of Uruguay (PCU) from the 1920s to the 1960s. Despite its commitment to women's emancipation and to equality between men and women, the PCU's attitudes towards gender equality were often contradictory and its messages were ambiguous. Though it promoted women's participation, the Party oscillated between seeking to overcome social prejudices, upholding principled and dogmatic positions, and accommodating the conservative habits prevalent among the working class. Women were encouraged to take part in activities but not to assume leadership positions. The 1960s, ironically a period characterised by openness and political success, was a decade of regression in gender equality that stood in contrast to the Uruguayan Communists' long trajectory concerning women's rights. Spanish abstract Este artículo examina la dinámica de la participación de mujeres en el Partido Comunista del Uruguay (PCU) desde los años 1920 a los 1960. A pesar de su compromiso con la emancipación femenina y la igualdad entre hombres y mujeres, las actitudes del PCU hacia la equidad de género fueron frecuentemente contradictorias y sus mensajes ambiguos. Aunque promovió la participación de las mujeres, el partido osciló entre buscar superar los prejuicios sociales, sostener posiciones principistas y dogmáticas, y acomodarse a los hábitos conservadores prevalentes en la clase obrera. Las mujeres fueron alentadas a tomar parte en las actividades pero no a asumir posiciones de liderazgo. Los años 1960s, irónicamente un periodo caracterizado por la apertura y el éxito político, fue una década de regresión en cuanto a la igualdad de género, lo que contrastó con la larga trayectoria comunista uruguaya en relación a los derechos de las mujeres. Portuguese abstract Este artigo examina as dinâmicas da participação de mulheres no Partido Comunista do Uruguai (PCU) entre os anos 1920 e 1960. Apesar do comprometimento em relação à emancipação e igualdade entre homens e mulheres, as atitudes do PCU no que diz respeito a igualdade de gênero foram muitas vezes contraditórias e suas mensagens, ambíguas. Apesar de promover a participação das mulheres, o partido oscilava entre buscar superar preconceitos sociais, manter posições morais e dogmáticas, e acomodar os hábitos conservadores prevalentes entre as classes trabalhadoras. Mulheres eram encorajadas a tomar parte das atividades, porém, não a assumir posições de liderança. Os anos sessenta, ironicamente um período caracterizado pela abertura e sucesso político, foi um década de retrocesso em relação à igualdade de gênero, em contraste com a longa trajetória de luta dos comunistas uruguaios pelos direitos das mulheres.