Linear infrastructure intrusions are common around the world to meet the needs of a growing and interconnected human population. The implementation of linear infrastructures involves numerous forms and mechanisms of… Click to show full abstract
Linear infrastructure intrusions are common around the world to meet the needs of a growing and interconnected human population. The implementation of linear infrastructures involves numerous forms and mechanisms of land‐use transformation that can facilitate and serve as pathways to the spread of invasive non‐native species. However, the type and intensity of land transformations change over time and this can affect the frequency and intensity in which linear infrastructures route the spread of invasive species.Here, we present results collected over 5 years of monitoring surveys (2015–2019) to assess the relationship between the construction of one of the largest canals to date in Brazil and the spread of non‐native species. We studied the Integration Project of the São Francisco River (PISF), a canal fully inserted in the Caatinga biome, a tropical dry forest ecosystem for which information on invasion dynamics are little known.Our results confirmed PISF canals served as habitat and dispersal corridors for non‐native plant species. Monitoring surveys recorded 26 non‐native species established along the 83.2 km2 PISF deployment area. Eleven years after the canal deployment area was completely cleared of vegetation, 92.3% of its extension had non‐native plant populations. Of the 10 species assessed for their population status, 8 had invasive populations.The time immediately after construction work finished was the critical stage for the spread of non‐native woody plants, which increased their distributions with reduced levels of construction intervention, whereas most of the herbaceous species reduced their distributions. When human intervention was drastically reduced, many populations of non‐native plants rapidly formed at the deployment area.Policy implications. Man‐made linear infrastructures can remove biogeographical barriers and serve as pathways for the spread of invasive species over long distances and across ecosystems. Thus, the planning, construction and management of such infrastructures should include measures and funding for risk assessment, prevention, monitoring and control of biological invasions. Agencies responsible for environmental licensing should mandate invasive species management as part of the installation and operation licensing conditions. (English) [ABSTRACT FROM AUTHOR] Resumo: Intervenções provocadas por infraestruturas lineares são comuns ao redor do mundo para atender às necessidades de uma crescente e interconectada população humana. A implantação de infraestrutura linear envolve inúmeras formas e mecanismos de transformação no uso do solo que podem facilitar e servir como corredores para a disseminação de espécies exóticas invasoras. No entanto, o tipo e intensidade das transformações do solo mudam ao longo do tempo e isso pode afetar a frequência e intensidade com que infraestruturas lineares direcionam a propagação de espécies invasoras.Aqui nós apresentamos resultados coletados ao longo de cinco anos de campanhas de Monitoramento (2015 a 2019) para avaliar a relação entre a construção de uma das maiores infraestruturas lineares do Brasil no momento e a dispersão de espécies exóticas. Nós estudamos o Projeto de Integração do rio São Francisco (PISF), um canal totalmente inserido no bioma Caatinga.Nossos resultados confirmam que as estruturas do PISF agem como um corredor para a dispersão de espécies de plantas exóticas. As campanhas de monitoramento registraram 26 espécies exóticas estabelecidas ao longo de 83,2 km² da área de implantação do PISF. Onze anos após a área de implantação ser completamente desmatada, 92,3% de sua extensão tinha populações de plantas exóticas. Das dez espécies avaliadas quanto ao status populacional oito tinham populações invasoras.O período logo após o término da construção foi o estágio crítico para a disseminação de arbustos, árvores e uma espécie de liana exótica, que aumentaram suas distribuições em níveis reduzidos de intervenção no ambiente, enquanto a maioria das espécies herbáceas reduziram suas distribuições. Quando o nível de intervenção humana foi drasticamente reduzido muitas espécies de plantas exóticas rapidamente formaram populações na área de implantação.Implicações para políticas. Projetos de infraestrutura linear podem remover barreiras biogeográficas e atuar como corredores para a disseminação de espécies invasoras por longas distâncias, entre ecossistemas e em um curto período de tempo. O planejamento, construção e manejo dessas estruturas deve incluir medidas e financiamento para avaliações de risco, prevenção, monitoramento e controle de espécies exóticas invasoras. Agências responsáveis pelo licenciamento ambiental devem incluir obrigatoriamente o manejo de espécies invasoras como condicionantes do licenciamento de instalação e operação dos projetos. (Portuguese) [ABSTRACT FROM AUTHOR] Copyright of Journal of Applied Ecology is the property of Wiley-Blackwell and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. 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