O presente artigo objetiva analisar os principais contornos que delineiam o debate sobre a formação do professor de educação especial no contexto brasileiro. Insere-se em uma abordagem qualitativa, e sua… Click to show full abstract
O presente artigo objetiva analisar os principais contornos que delineiam o debate sobre a formação do professor de educação especial no contexto brasileiro. Insere-se em uma abordagem qualitativa, e sua perspectiva metodológica tem como referência a cartografia. Desenvolveu-se a análise das transcrições de reuniões de grupos relativas a quatro edições de encontros de pesquisadores da área da educação especial. As análises articularam-se às ideias de pesquisadores da área e ao referencial teórico vinculado ao pensamento sistêmico. Foi possível destacar: a necessidade de questionamento da perspectiva empirista associada aos percursos de construção do conhecimento articulados à área, compreendendo a impossibilidade da existência de receitas acerca de como aprendem determinados sujeitos; a necessidade de percursos formativos pautados na experiência, na incompletude e na imprevisibilidade; e a emergência da compreensão desta formação como espaço de fortalecimento da ação docente, apostando nas redes de ação pedagógica, com ênfase no ensino comum.
               
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