Durante a 54° Legislatura da Câmara dos Deputados (2011-2015), parlamentares evangelicos justificavam que a presenca de Marco Feliciano na CDHM representava uma luta do “bem” contra o “mal”, situacao que… Click to show full abstract
Durante a 54° Legislatura da Câmara dos Deputados (2011-2015), parlamentares evangelicos justificavam que a presenca de Marco Feliciano na CDHM representava uma luta do “bem” contra o “mal”, situacao que exigia o discernimento dos “inimigos” e a articulacao de diferentes estrategias discursivas. Com este contexto, era possivel identificar o acirramento das posturas conservadoras no Congresso Nacional, ja que o proprio deputado pastor Marco Feliciano se anunciava como uma alternativa conservadora, um politico imbuido da funcao de defender a “familia brasileira” e os valores religiosos. O objetivo deste artigo e apresentar, sob a luz da analise do discurso, as diferentes posicoes de deputados federais evangelicos e nao evangelicos nos momentos de defesa e de critica sobre a eleicao de Marco Feliciano, respectivamente, assim como as implicacoes ocasionadas com a posse do parlamentar e os trabalhos realizados pela CDHM durante o periodo em que Feliciano esteve a frente. O artigo tambem pretende abordar as desavencas que ocorreram durante o pleito de Feliciano, as resistencias e os apoios oriundos de denominacoes religiosas e nao religiosas, bem como os impactos e as primeiras ponderacoes que surgiram diante da experiencia singular de um evangelico exercendo o cargo de presidente da Comissao de Direitos Humanos na Câmara.
               
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