RESUMO: Introducao: Possuir redes sociais ativas parece influenciar positivamente o desempenho funcional de idosos. Objetivo: Verificar a associacao entre as caracteristicas das redes sociais de idosos e o surgimento de… Click to show full abstract
RESUMO: Introducao: Possuir redes sociais ativas parece influenciar positivamente o desempenho funcional de idosos. Objetivo: Verificar a associacao entre as caracteristicas das redes sociais de idosos e o surgimento de comprometimento funcional. Metodos: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortesde2006 (n = 1.413) e 2010 (n = 990) do Estudo Saude, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para caracterizacao das redes sociais utilizou-se as seguintes variaveis: numero de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residencia com crianca ou apenas com idosos; satisfacao com a relacao; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realizacao de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressao logistica para a analise dos dados. Todos os cuidados eticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em media, 8,15 integrantes e sao constituidas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. Idosos dependentes recebem mais apoio material, para realizacao de tarefas domesticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companhia. Oferecer apoio social (OR = 0,32; IC95% 0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependencia, independente de condicoes sociodemograficas e de saude. Conclusao: Deve-se estimular o fortalecimento das redes sociais na velhice, uma vez que a confianca no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas familias, pode nao ser a melhor opcao para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da populacao brasileira.
               
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