Este trabalho apresenta o pensamento geografico de Luciano de Samosata no contexto da Segunda Sofistica, como meio de uma construcao retorica do elogio e do vituperio relacionados a centros do… Click to show full abstract
Este trabalho apresenta o pensamento geografico de Luciano de Samosata no contexto da Segunda Sofistica, como meio de uma construcao retorica do elogio e do vituperio relacionados a centros do Imperio Romano. Luciano pesa e avalia o discurso instigado por cidades como Atenas, Roma e a vizinha a sua cidade natal de Samosata, Hierapolis, ou “Cidade Santa”, segundo o modelo do discurso epiditico. Assim, procura-se investigar de que maneira temas associados as cidades, as viagens e a geografia refletem na formacao do discurso de Luciano, enquanto meio para confrontar e desafiar as grandes questoes que atribulavam sua geracao. Deve-se, portanto, explorar como Luciano constroi o mapa do Imperio e se situa dentro deste, prestando atencao a sua caracterizacao de cidades, e especialmente a hubris epistemica gerada pelas interseccoes culturais do Imperio.
               
Click one of the above tabs to view related content.