Este estudo teve o objetivo de quantificar os efeitos do grupo genético, estresse térmico e a contagem de células somáticas (ECS) sobre a produção de leite de vacas das raças… Click to show full abstract
Este estudo teve o objetivo de quantificar os efeitos do grupo genético, estresse térmico e a contagem de células somáticas (ECS) sobre a produção de leite de vacas das raças Holandesa, Jersey e genótipos da raça Girolando, em clima subtropical. Foram utilizados 14181 registros de controle leiteiro mensal das raças Girolando, Jersey e Holandesa, durante 7 anos. As vacas foram mantidas em pastagens, com suplementação alimentar e acesso à sombra. Dados de estação meteorológica foram utilizados para a determinação do Índice de Temperatura e Umidade (THI). Ano, ordem da lactação, período de lactação, THI e ECS foram fixados como covariáveis. A raça Holandesa obteve maior produtividade, exceto de gordura. Na raça Girolando, a produção de leite e lactose não diferiu da raça Jersey, sendo os demais parâmetros de produção inferiores a esta raça. As concentrações de componentes do leite (%) foram maiores no leite da raça Jersey, exceto o teor de lactose. A raça Holandesa apresentou os menores teores de componentes do leite, exceto de lactose. O aumento de ECS resultou em diminuição da produção de leite que totalizou 26,3; 35,43 e 28,25% nas raças Girolando, Jersey e Holandesa, respectivamente. A elevação do THI teve maiores efeitos na raça Holandesa, na qual o aumento do THI diminuiu 12,4% da concentração de gordura e 5,5% de sólidos totais no leite. Conclui-se que a maior produtividade foi obtida com a raça Holandesa e maior qualidade com a raça Jersey. ECS acima de um diminui linearmente a produção de leite em todas as raça. Raças com maior proporção de genes da raça Holandesa são mais susceptíveis ao estresse térmico.
               
Click one of the above tabs to view related content.