Tradução é um processo que compreende distintas etapas interligadas entre si por questões epistemológicas referentes à construção do saber. Quando se traduz, existem sempre os lócus A e B, espaços… Click to show full abstract
Tradução é um processo que compreende distintas etapas interligadas entre si por questões epistemológicas referentes à construção do saber. Quando se traduz, existem sempre os lócus A e B, espaços epistemológicos sobre os quais o/a tradutor(a) intervém pela linguagem, a começar pelo lócus A (texto de partida) até operacionalizar as metamorfoses do texto que vão desabrochar no lócus B (texto de chegada). Tradução tem a ver com conhecimento, e como esse conhecimento se organiza em um polo para ser modificado no outro polo. Daí a importância de termos um percurso analítico (Antoine Berman), e entendermos a importância do continuum de conversões, conceito cunhado por Marcos Vinícius Leite a partir da leitura do texto de Walter Benjamin, “A tarefa do tradutor” [Die Aufgabe des Übersetzers], e desenvolvido por mim na Universidade de Brasília. A metodologia acima propõe dois produtos: de um lado, o texto traduzido e, do outro lado, o discurso sobre a tradução que remete à epistemologia do saber.
               
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