Objetivos: Realizar um levantamento das colecistectomias realizadas nos dois últimos anos, analisar o perfil epidemiológico dos pacientes e comparar os casos de cirurgia eletiva ou de urgência quanto a necessidade… Click to show full abstract
Objetivos: Realizar um levantamento das colecistectomias realizadas nos dois últimos anos, analisar o perfil epidemiológico dos pacientes e comparar os casos de cirurgia eletiva ou de urgência quanto a necessidade de colocação de dreno, reoperação, complicações no pós operatório e complicações da ferida operatória. Métodos: Foram realizadas 942 colecistectomias no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba entre 01/01/2018 e 31/12/2019. Os dados obtidos foram analisados por gráficos e tabelas de frequência. Para cálculos de associação foram feitos os testes de ANOVA, Man-Whitney e qui-quadrado. Significância adotada: 5%. Resultados: Dos pacientes operados, 75,9% são mulheres. Em média, os pacientes apresentavam 48,2 anos de idade. Cirurgias urgentes foram realizadas em 34,9% dos pacientes, enquanto eletivas ocorreram em 65,1% dos casos. Houve maior necessidade de colocação de dreno e reoperação em pacientes que necessitaram de dreno abdominal na primeira cirurgia (p = 0,004). Também houve mais complicações no pós-operatório em pacientes operados de urgência (p= 0,004). Houve ainda mais complicação no pós- operatório dos pacientes que necessitaram de colocação de dreno (p = 0,001). Houve maior necessidade de reoperação nos pacientes com complicações no pós-operatório (p=0,001). Houve mais complicações na ferida operatória dos pacientes submetidos à reoperação (p=0,001). Conclusão: Foram realizadas mais cirurgias eletivas, em mulheres, na quarta década de vida. Pacientes submetidos a cirurgias eletivas evoluem com menor necessidade de colocação de dreno, complicações no pós-operatório, reoperação e complicações da ferida operatória.
               
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