O milho e um dos cereais mais cultivados no mundo e para a obtencao de altas produtividades e imprescindivel o controle adequado das plantas daninhas. Contudo, a utilizacao de herbicidas… Click to show full abstract
O milho e um dos cereais mais cultivados no mundo e para a obtencao de altas produtividades e imprescindivel o controle adequado das plantas daninhas. Contudo, a utilizacao de herbicidas pode comprometer os efeitos beneficos da acao dos inimigos naturais, entre eles o parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum. O objetivo deste trabalho, foi estimar a duracao da atividade nociva de herbicidas dessecantes aplicados em milho transgenico ao parasitoide T. pretiosum atraves de testes de persistencia. Foram realizados bioensaios em laboratorio, expondo-se os adultos do parasitoide aos residuos dos herbicidas, utilizando-se as metodologias propostas pela "International Organization for Biological Control of Noxious Animals and Plants" (IOBC). Os herbicidas foram pulverizados sobre as folhas das plantas de milho transgenico, que foram levadas ao laboratorio para a confeccao de gaiolas de exposicao, onde adultos de T. pretiosum foram expostos aos 3; 10; 17; 24 e 31 dias apos esta aplicacao. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeticoes para cada tratamento. A reducao do parasitismo em relacao a testemunha foi utilizada para classificar os agrotoxicos quanto a seletividade e, posteriormente quanto a persistencia. Os herbicidas dessecantes a base de sal de isopropilamina (Glifosato® Atanor 48, Gli-Up® 480 SL, Roundup® Original, Roundup® Transorb, Roundup® WG, Shadow® 480 SL, Stinger® e Trop®), sal de potassio (Zapp® Qi 620) e de sal de amonio (Finale®) foram considerados de vida curta, tendo menos de cinco dias de atividade nociva sobre o parasitoide. Assim, liberacoes inundativas de T. pretiosum podem ser realizadas aos tres dias apos pulverizacao destes herbicidas dessecantes.
               
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